Esse Não Sou Eu, É Só Um Personagem...



A Coluna OPOSTOS, que a algum tempo escrevo com a Kassandra, tem me dado muitas alegrias e sustos.

Quem acompanha essa coluna desde o começo, vai se lembrar que no meu primeiro post "Envelhecer e Sobreviver ao processo" não tinha meu personagem lá. Era um texto escrito por mim mesmo. Até Chaplin eu citei lá!!

Mas tá certo, alguns dias antes, contando como havia sido o processo de criação conjunta da logo da OPOSTOS, meu personagem já fazia uma pequena aparição, no texto "Mulher Tem Mesmo Dessas Coisas". Era só pra fazer uma piadinha, pelo stress que foi aquele parto da logo.

Mas daí, depois do próximo post, o "Dormir Vestido, Dormir Pelado", o personagem meio que se solidificou, e não consegui mais me livrar dele. (Embora naquela época ele fosse mais um cara zangado do que machista, mais inconformado que canalha. Mas a transição para a personalidade atual foi muito natural, automática até. Acho que o personagem sempre foi assim, mas precisava tomar coragem parta se mostrar.)

De qualquer maneira, muita gente teve dificuldades em entender que aquele era um personagem e o que ele falava era uma piada minha, não minha linha de pensamento. Tá, aceito que grande parte das críticas que eu andei recebendo eram também piadas, gente brincando comigo, como eu brinco com o mundo dos relacionamentos.
Mas acreditem, tem gente que realmente se zanga comigo. O que nem é tão ruim, mas que definitivamente não é o ideal.

Com esses pensamentos boiando me minha cabeça, decidi criar um personagem, dar a ele um nome, uma forma. Parti do princípio que dando a ele um nome, estaria criando um personagem reconhecível, o que facilitaria o entendimento das pessoas que ainda não entenderam o conceito do personagem.

Para isso, fiz uma pequena pesquisa para escolher vários nomes, e uma vez escolhidos, fiz uma enquete no blog para decidir entre eles.
Meu preferido era o "Mário", por conta da piadinha "Mário? Que Mário? Aquele que te carcou atrás do armário."

Bobagem, eu sei, mas gosto da piadinha.

Aliás, se você consegue rir dessa imagem aí em baixo, então deve ter mais ou menos a mesma idade que eu, e deve também achar que Mário, afinal, teria sido um nome legal para meu personagem.

Eu achava Carlão legal também, parece pra mim um nome de alguém que pensaria como meu personagem pensa, mas não admitiria. E me desculpem os Carlos (e caros) leitores, isso é mais culpa da literatura e da televisão que minha.
Nesse caso, sou também uma vítima da discriminação massificante que cria estereotipos com piadas.

Mas ganhou Waldir, então Waldir será.

Portanto, a partir de agora, Waldir assinará os posts da coluna OPOSTOS. Eventualmente eu posso escrever com ele, mas inicialmente, entrego a ele a coluna, que passa a ter a completa e absoluta responsabilidade sobre tudo que for escrito nela.

Por conta disso mesmo, não mais escreverei os Post Scriptum (P.S.), o que não tira do Waldir o direito de escreve-los, ou outros adendos que ele julgue necessário.

Também não haverá, de minha parte, qualquer tipo de censura, Waldir está livre para escrever o que bem entender, e arcar, sozinho, com as consequências que advirão disso.

Então, apenas para deixar claro aos leitores mais afoitos, a partir da próxima coluna OPOSTOS, não serei eu mais o responsável pelo texto, e sim Waldir, o Machão. Qualquer reclamação, parabenização crítica ou sugestão deve ser enviada a ele, não a mim. Neste primeiro momento, as mensagens que forem enviadas ao meu e-mail serão repassadas a ele, mas assim que ele tenha um e-mail, publicarei aqui, para que passem a escrever diretamente a esse endereço, me separando de vez, dessa fonte de problemas que esse cara se tornou em minha vida.

Comentários

Criska disse…
Waldir??? KKKKKKKKKKKKKK

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