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Mostrando postagens de agosto, 2013

O tempo não para...

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Da esquerda para a direita, eu, Tiô, Ana Rosa, Marcus e Adília, 30 anos atrás. Hoje faz um mês que faleceu minha mãe número 2, minha Tiô, a Dona Maria Nazaré. Ela era aquela pessoa que sempre esteve acima da morte. Embora eu nunca tivesse pensado nisso de forma lógica, eu "sabia" que ela iria no velório de todos nós. Ela sempre foi imortal para mim. Ela era sem fim, ela sempre "estava" lá. Agora, um mês depois de sua morte, eu penso no último presente que ela me deu. E nem foi um presente voluntário. Foi algo como a última parte de um presente que ela vinha me dando há anos. Nessa situação extrema, de sofrimentos e desesperança, ela me devolveu meus irmãos. Não que eu os tivesse perdido, mas depois de tanto tempo distantes, a própria visão que temos daqueles que amamos começa a se turvar, a perder a definição. E de repente, no meio daquele turbilhão, naqueles dias de tristeza e desesperança, quando tudo parecia ruim e a sensação de perda era algo quase sólid