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Mostrando postagens de abril 4, 2009

Excomunhão (ou "Mãe, Vê Se Tem Um Padre Católico Embaixo da Minha Cama?")

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. . Não gosto muito de escrever sobre temas que todo mundo anda escrevendo e comentando. Quero dizer, não me parece legal ficar falando de um mesmo tema, correndo o risco de ser repetitivo. Então, esperei uns dias antes de acabar de escrever esse post , para colocar aqui. Quase todo o Brasil e uma boa parte do planeta comentou, a algumas semanas, sobre a decisão surpreendente e polêmica do arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, que excomungou a mãe e a equipe médica que fez o aborto de gêmeos de uma menina de 9 (nove) anos de idade, estuprada pelo padrasto. Após a divulgação do fato, e quando os holofotes se voltaram para o religioso, ele declarou que essa excomunhão era automática e disse que ""A penalidade automática do Direito Canônico é um remédio espiritual para quem está no caminho errado voltar à consciência" Olha, eu venho de uma família católica, por parte de pai e mãe, a incontáveis gerações, com um parente evangélico aqui e ali. Fui batiza

Dengue (ou "Peraí, Era Um Mosquito E Não Um Caminhão??)

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. . E eu peguei dengue. Pela terceira vez... (Ah, Tocantins, que só me dá alegrias) E dessa vez foi brabo ! Manchas vermelhas pela pele (pensei até em rubéola, que bom que não estou grávido), febre alta com tremores, dor de estômago, os músculos das costas me diziam que 10 macacos loucos tinham me surrado com cabos de vassoura. Acabado, semi -morto, vivo apenas o suficiente para continuar sofrendo. Foi bem ruim. O interessante disso foi aquilo que eu acabei percebendo como a "condição humana". Porque lá estava eu surrado e vencido por uma doença transmitida por um inseto com menos de um milésimo de meu tamanho ou massa. Um estado de prostração e frustração. Daí, fui tomar um banho, meio que me arrastando para o banheiro. E uma vez lá, decidi fazer aquela barba de 6 dias. Com calma, devagar, água quente, creme, lâmina, mais creme, e após um dez minutos, estava me sentindo humano de novo! Não melhor da dengue, essa porcaria tem um ciclo, mas me sentindo bem comigo mesmo, como

Watchmen

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Bem, bem, bem... Mais de 20 anos esperando esse filme... Quando os quadrinhos saíram em 1986, pouca gente percebeu o quão revolucionário seria aquele trabalho. Era uma época de Graphic Novels, quadrinhos de luxo, com desenhistas conceituados e roteiros diferenciados. E imagino que Watchmen tinha tudo para ser apenas mais uma entre tantas, não fosse a visão crítica, ácida e impiedosa de autor, Alan Moore. Com o desenhista e parceiro David Gibbons, entre 1986 e 1987, ele mudaram o conceito de super-herois para sempre. O que o Alan Moore fez, foi usar sua história para expor as ansiedades da época, ao mesmo tempo em que criticava o conceito dos super-heróis. A ação se passa em um Estados Unidos da América alternativo, onde o país ganhou a guerra do VietNam com a ajuda de vigilantes fantasiados em um mundo na iminência de uma guerra nuclear entre americanos e russos. A segunda geração de vigilantes fantasiados enfrenta a proibição de suas atividades por uma lei federal, embora o próprio go