Em 20 de maio de 1998, a empresa Schering do Brasil recebeu uma carta anônima, onde se lia que um lote de seu produto mais vendido, o anticoncepcional MICROVLAR, havia saído da fábrica com as pílulas adulteradas. A carta era acompanhada por uma cartela, com os tais remédios. Pela explicação técnica, eram remédios neutros, sem componentes ativos (os hormônios que impedem a gravidez), usado apenas para, de acordo com a empresa, testar as embalagens. Mesmo sabendo do problema, a empresa manteve o silêncio e a inação. Entre os dias 1º e 3 de junho de 1998, três mulheres entraram em contato com o laboratório, informando que, embora estivessem usando o produto, haviam engravidado. A Schering manteve o silêncio, o que é uma infração direta contra as normas da Vigilância Sanitária, uma vez que, todos os laboratórios são obrigados a informar imediatamente qualquer ocorrência desse tipo. No dia 18 de junho de 1998 uma reportagem do Jornal Nacional da Rede Globo denunciou o fato. No dia s
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