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Mostrando postagens de abril, 2009

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A algum tempo, tenho tentado criar essa nova coluna, mas como os temas que ela conteria (e conterá) provavelmente não agradariam a todas as pessoas, eu precisava de uma maneira de não mostrar o post a menos que a pessoa decidisse vê -lo. Foi também a coluna que mais me tomou tempo, para criar uma logo. E já estou achando que deveria fazer outra! Tomei uma surra séria por aqui, não sei nada sobre configuração de blog, descobri que pode-se pedir uma confirmação de idade para se entrar em um blog, mas não em um post . A solução que eu encontrei foi criar outro blog, publicar as colunas lá e colocar um atalho aqui para o post . Para inaugurar a coluna "Mas Que Porra É Essa?" vejam aqui o primeiro post " O Jogo do Um Erro " P. S. Conforme avisarei todas as semanas, esse post pode não agradar a todos e não é recomendado para crianças ou pessoas sensíveis ou que se chocam com facilidade. Entre sabendo disso, você foi avisado, não aceitamos reclamações posteriores.

Viagra (ou "Cara, Se Tomar Isso, A Coisa Vai Ficar Dura Pro Seu Lado")

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E lá estou eu, andando pelas acaloradas ruas de Palmas, quando um amigo que eu não via a já algum tempo me aparece na frente. Oi , como vai?, Tá sumido, aquelas coisas. Mais algumas frases prontas e ele me pergunta: _Cara, você já tomou Viagra ? Curiosamente, isso me remete a outro dia, com outro amigo, quando fui eu a fazer a mesma pergunta. E meu amigo (o outro, não o de hoje) respondeu que sim, e que achou legal, que ele pode controlar melhor a coisa... Bem, imagino que se "a coisa" ficar descontrolada pode ser perigoso, então o remédio deve ser bom! Alguns dias depois, esse outro amigo me apareceu com um comprimidinho azul e disse: _Experimenta, mas faz valer, porque é caro! Fiquei com o tal do "Fazer Valer" na cabeça, é uma responsabilidade grande, tanto para com meu amigo quanto para a industria química fabricante. Então, voltando para o dia de hoje, eu respondi ao meu amigo: _Sim, já tomei! _ Eita , estava precisando, é? (Todo homem é filho da puta . O cara

A Caixa (ou "Quando Os Economiários Enlouquecem")

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Bem, aí, lá vou eu para a Caixa Econômica Federal, sacar o meu Fundo de Garantia. Papelada toda na mão, carteira de trabalho (sim, eu tenho uma!) no bolso, porta giratória, volta lá e tira as chaves do bolso, sim senhor, um monte de gente e nem uma placa indicadora. _Seu guarda, onde posso fazer o saque do Fundo de Garantia? _Pergunta ali pra menina do caixa. _Oi, onde eu faço o saque do Fundo de Garantia? _Terceiro piso. Você já fez o agendamento? _... agendamento...? Bem, nessa folha aqui está escrito que é pra buscar hoje, então acho que sim, se está aqui deve estar agendado. Terceiro andar, escadinha estreita, grande placa com as letras FGTS, algumas pessoas sentadas nas cadeiras, nada de maquininha para número de atendimento.. _Seu guarda, onde estão os números para atendimento? _Tem que ir naquela menina ali, pedir o agendamento do atendimento. _Ah.... _Oi, eu queria agendar um atendimento para sacar meu fundo de garantia. _Pois não senhor, o senhor precisa ligar no 0800-726-0101

Excomunhão (ou "Mãe, Vê Se Tem Um Padre Católico Embaixo da Minha Cama?")

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. . Não gosto muito de escrever sobre temas que todo mundo anda escrevendo e comentando. Quero dizer, não me parece legal ficar falando de um mesmo tema, correndo o risco de ser repetitivo. Então, esperei uns dias antes de acabar de escrever esse post , para colocar aqui. Quase todo o Brasil e uma boa parte do planeta comentou, a algumas semanas, sobre a decisão surpreendente e polêmica do arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, que excomungou a mãe e a equipe médica que fez o aborto de gêmeos de uma menina de 9 (nove) anos de idade, estuprada pelo padrasto. Após a divulgação do fato, e quando os holofotes se voltaram para o religioso, ele declarou que essa excomunhão era automática e disse que ""A penalidade automática do Direito Canônico é um remédio espiritual para quem está no caminho errado voltar à consciência" Olha, eu venho de uma família católica, por parte de pai e mãe, a incontáveis gerações, com um parente evangélico aqui e ali. Fui batiza

Dengue (ou "Peraí, Era Um Mosquito E Não Um Caminhão??)

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. . E eu peguei dengue. Pela terceira vez... (Ah, Tocantins, que só me dá alegrias) E dessa vez foi brabo ! Manchas vermelhas pela pele (pensei até em rubéola, que bom que não estou grávido), febre alta com tremores, dor de estômago, os músculos das costas me diziam que 10 macacos loucos tinham me surrado com cabos de vassoura. Acabado, semi -morto, vivo apenas o suficiente para continuar sofrendo. Foi bem ruim. O interessante disso foi aquilo que eu acabei percebendo como a "condição humana". Porque lá estava eu surrado e vencido por uma doença transmitida por um inseto com menos de um milésimo de meu tamanho ou massa. Um estado de prostração e frustração. Daí, fui tomar um banho, meio que me arrastando para o banheiro. E uma vez lá, decidi fazer aquela barba de 6 dias. Com calma, devagar, água quente, creme, lâmina, mais creme, e após um dez minutos, estava me sentindo humano de novo! Não melhor da dengue, essa porcaria tem um ciclo, mas me sentindo bem comigo mesmo, como

Watchmen

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Bem, bem, bem... Mais de 20 anos esperando esse filme... Quando os quadrinhos saíram em 1986, pouca gente percebeu o quão revolucionário seria aquele trabalho. Era uma época de Graphic Novels, quadrinhos de luxo, com desenhistas conceituados e roteiros diferenciados. E imagino que Watchmen tinha tudo para ser apenas mais uma entre tantas, não fosse a visão crítica, ácida e impiedosa de autor, Alan Moore. Com o desenhista e parceiro David Gibbons, entre 1986 e 1987, ele mudaram o conceito de super-herois para sempre. O que o Alan Moore fez, foi usar sua história para expor as ansiedades da época, ao mesmo tempo em que criticava o conceito dos super-heróis. A ação se passa em um Estados Unidos da América alternativo, onde o país ganhou a guerra do VietNam com a ajuda de vigilantes fantasiados em um mundo na iminência de uma guerra nuclear entre americanos e russos. A segunda geração de vigilantes fantasiados enfrenta a proibição de suas atividades por uma lei federal, embora o próprio go