Justificativa - (ou, "Tia, Pode Tirar O Pé Do Meu Pescoço Prá Eu Explicar?")



Eu e minha amiga Kassandra estamos tentando manter uma coluna semanal conjunta, em nossos blogs. Chamamos essa coluna de "opostos" e toda segunda-feira, eu e ela damos pontos de vista opostos, masculino e feminino, para um mesmo tema. Quem acompanha nossos blogs já conhece.

Bem, na ultima segunda-feira, dia 07/07/2008 (aniversário de meu filho Gabriel), fizemos um post com o título "Como Terminar Um Relacionamento", e tivemos uma grande repercussão. Fomos lidos por um pouco mais de 600 pessoas (Pode parecer pouco, mas eu não conheço 600 pessoas!!) e recebi alguns comentários interessantes.

Eu não habilito comentários em meu blog. As pessoas podem escrever, mas eles são redirecionados para meu e-mail, para moderação. Eu não publico nenhum, embora leia todos e responda, diretamente, um a um (Menos os anônimos, pela falta de endereço de retorno).
Descobri que os comentários abririam uma segunda janela em meu blog, um novo foco, e decidi que não quero isso. Claro, está todo mundo livre pra escrever o que quiser, e acho que cada um tem o direito de publicar o que bem entender. Mas não no meu blog.

Mas veja, não é uma atitude excludente. Respondo a todos os comentários, avalio e considero cada opinião.

Voltando à coluna "Opostos" do dia 07/07; Recebi exatos 39 comentários, sendo 24 reclamando ou contestando a coluna, 09 dando apoio e 06 com coisas que eu não soube classificar e nem entendi muito bem, como "HUAHUAHUAHUA" e "HUMPF"

Dos que reclamaram, uma pessoa, acredito que seja mulher (não havia e-mail de retorno, de modo que não pude responder, e não havia um nome, era uma mensagem anônima assinada por "Anônima") me disse palavras duras e profundas, um verdadeiro exemplo. (Mais parênteses, desculpem. Quem me lê, sabe que eu não escrevo palavrões. Não me proíbo, se a situação exigir eu até solto alguns, mas no geral não uso. Vou escrever agora, já pedindo que me desculpem de novo)

A mensagem dela era, precisamente "Você é um idiota, seu filho da puta!!"

Recebi algumas mensagens de apoio, todas de homens, um deles até me elogiou, dizendo que "Enfim alguém com coragem de dizer a verdade"...

Gente, vamos combinar uma coisa aqui, e é necessário que fique claro: Aquela coluna se utiliza de um personagem, um recurso literário usado por escritores para expressar conceitos que podem não ser os mesmos do autor.

Aquele cara não sou eu, é um personagem, criado por mim sim, mas ele é uma sátira! A função dele é demonstrar o lado machista e as vezes ridículo dos homens. É um contra-ponto ao lado feminino, à maneira feminina de pensar, sempre tão bem apresentados pela Kassandra.
Minha ideia é usar o que eu sei do universo masculino e feminino, para escrever algo que se pareça com o conhecimento popular dos dois sexos, mas sem se apoiar na verdade de nenhum deles.
E, embora seja verdade, como comentou uma menina, que "se eu escrevo isso é porque eu penso isso", claro que penso, principalmente porque não sei escrever (nem andar) sem pensar, mas o fato de pensar não me torna o pensamento. Ou, como diria o Doctor Who, "A pegada não é o sapato."

Se assim fosse, provavelmente eu e quase todos os brasileiros já teríamos matado uns políticos por aí, alguns até teriam sido mortos várias vezes.

Pensar em algo, escrever algo não torna esse algo verdadeiro para mim. Se torna para quem lê, meu objetivo foi atingido (embora eu deva sugerir para essas pessoas que leiam um pouco mais).

Então, agradeço de montão a todo mundo que me escreveu, criticando ou elogiando. E peço que continuem a faze-lo, pois é assim que eu posso avaliar como vai indo minha escrita. Mas para aqueles que já me conhecem a mais tempo, não gente, eu não virei um porco chauvinista.

E para o novo amigo Vander, olha, eu não concordo que "uns tabefes" na namorada de vez em quando faça muito bem ao relacionamento...

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