“Minha cachorrinha Minha” ou “Sei Lá, Vai Assim Mesmo”

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Minha, Marronzinha, Meias e Greg

Julie, nossa shih-tzu, já teve três crias.
Os quatro filhotes da primeira cria ficaram com a gente, três aqui em casa e um com a irmã da Thâmara.
Eram absolutamente fofos, quando nasceram. Um casal marrom como o pai (um York Shire) e um casal pretinho. Eu tinha uma preferência declarada por um dos machos, um pretinho com as quatro patas brancas, que parecia estar usando meias.
Thâmara se apaixonou pela fêmea pretinha. Na época, ela me falou que eu poderia dar todos, mas que aquela pretinha era dela. Sempre dizia “Essa é minha, essa é minha”.
Eventualmente, demos o marrom macho (Greg) para Thamires, a irmã da Thâmara e ficamos com os outros três. O meu preferido acabou ficando com o nome de Meias, porque honestamente, era evidente!
A fêmea marrom era a menor dos quatro e se chamou “Marronzinha”.
E a pretinha, favorita da Thâmara, acabou pegando o nome de “Minha” (Porque essa é MINHA!!)
Semana passada levamos Minha ao veterinário, estava mancando um pouco. Foi pedido um exame se sangue. Dois dias depois fomos buscar o resultado.

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 Minha, toda descabelada, cuidando dos irmãos…

A secretária não conseguia encontrar o documento do laboratório, embora se lembrasse do momento em que fora entregue. Tirou as fichas de dentro do arquivo (“_Eu mesma coloco tudo em ordem alfabética, deveria estar aqui”), procurou, procurou e nada.
Eventualmente a veterinária chegou e se uniu aos esforços da atendente para localizar o resultado do exame.
Já sem saberem onde mais procurar, começaram a passar ficha por ficha, na esperança que o resultado do exame estivesse fora de ordem.
E ele só apareceu na letra “S”.
Na ficha, onde se escreve o nome do “paciente”, estava escrito “Sua”.
Aparentemente, em algum momento, alguém ouviu que o nome era “Minha” e, para respeitar a posse, anotou “Sua”.


Doc

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