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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Big Bad Wolves (Os Lobos Maus)

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As vezes um filme me impressiona ou choca tanto, que eu preciso escrever sobre ele! Não são muitos os filmes israelenses a que eu já assisti, mas talvez até por sorte, gostei muito de cada um que já vi. Assim, quando vi a reportagem de produção deste filme e depois alguns comentários muito positivos (Tarantino teria dito que é o melhor filme do ano de 2013 [mas também foi dito que pagaram o cineasta para dizer isso]), decidi não saber nada da trama e apenas assistir. A princípio, pelo título e por alguns comentários, pensei que fosse um filme de terror. Esperava ver lobisomens. A partir de uma série de assassinatos brutais, em que o maníaco molesta, tortura e degola menininhas, uma investigação policial aponta para um professor primário como suspeito. Um policial desacreditado e violento, que vive à margem da lei, querendo melhorar a própria imagem junto a seus superiores, seqüestra o suspeito e o leva a um prédio abandonado, para interroga-lo sob tortura. A ação do policial ent

“Minha cachorrinha Minha” ou “Sei Lá, Vai Assim Mesmo”

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Minha, Marronzinha, Meias e Greg Julie, nossa shih-tzu, já teve três crias. Os quatro filhotes da primeira cria ficaram com a gente, três aqui em casa e um com a irmã da Thâmara. Eram absolutamente fofos, quando nasceram. Um casal marrom como o pai (um York Shire) e um casal pretinho. Eu tinha uma preferência declarada por um dos machos, um pretinho com as quatro patas brancas, que parecia estar usando meias. Thâmara se apaixonou pela fêmea pretinha. Na época, ela me falou que eu poderia dar todos, mas que aquela pretinha era dela. Sempre dizia “Essa é minha, essa é minha”. Eventualmente, demos o marrom macho (Greg) para Thamires, a irmã da Thâmara e ficamos com os outros três. O meu preferido acabou ficando com o nome de Meias, porque honestamente, era evidente! A fêmea marrom era a menor dos quatro e se chamou “Marronzinha”. E a pretinha, favorita da Thâmara, acabou pegando o nome de “Minha” (Porque essa é MINHA!!) Semana passada levamos Minha ao veterinário, estava man

A DIFÍCIL ARTE DE SIMPLIFICAR TEXTOS CIENTÍFICOS

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Thâmara, minha esposa ( http://mysundayrest.blogspot.com.br/ ) está terminando seu primeiro mestrado. Ela está (ou nós estamos, são tempos confusos aqui em casa) na fase de finalização da dissertação. Isso tem gerado MUITAS pesquisas e horas extras na Internet e mais algumas no Word. Acabamos por esbarrar em um texto que, embora não tenhamos conseguido identificar o autor, nos ensina, com uma clareza gritante e extremamente bem humorada, como funciona a simplificação de textos científicos. (Se alguém conhecer o autor, por favor me informe, eu gostaria de creditar esse texto genial)  ______________________________________________________________ A DIFÍCIL ARTE DE SIMPLIFICAR TEXTOS CIENTÍFICOS Textos Científicos são escritos numa linguagem de difícil compreensão para o grande público. Torna-se necessário simplificá-los tornando-os mais acessíveis. Observem abaixo os estágios desta SIMPLIFICAÇÃO: TEXTO ORIGINAL: O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fe

Chatroom

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Chatroom é um filme britânico de 2010, um suspense dirigido por Hideo Nakata. Esse diretor ficou conhecido mundialmente por ter dirigido o terror “O Chamado” e por ser, até onde sei, o único diretor na história do cinema que dirigiu um filme (Dark Waters) e foi chamado para dirigir de novo o mesmo filme, em nova gravação, com produção e elenco americanos. A intenção fora suprir o mercado americano, avesso a filmes estrangeiros! (Aliás, esse foi um caso interessante, engraçado e desalentador, que abordarei em uma outra ocasião, em outro post.) Em Chatroom, Nakata-San narra os encontros de cinco jovens com aproximadamente 16 anos de idade, em uma sala de bate-papos na internet. O líder do grupo e criador da sala é William, vivido por Aaron Johnson. William é o modelo negativo da Geração Y, vivendo uma vida digital em que tem controle absoluto de tudo que acontece, em contraposição à sua vida real. Do lado de fora da rede, William é anti-social, depressivo, suicida, deslocado do eixo f