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Mostrando postagens de 2012

Auxílio Reclusão

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Eu já recebi por e-mail várias vezes essa mensagem falando sobre o Auxílio Reclusão. Agora ela voltou ao Facebook. Sempre peço para os amigos não replicarem mensagens antes de verificar a fonte, porque a gente pode estar comprometendo a credibilidade da gente, além de informando errado os amigos. A razão pela qual o brasileiro gosta de falar mal do Brasil (e não de seus governantes, que foi o povo brasileiro que colocou no poder!), eu nunca vou entender. Mas posso explicar essa bobagem específica. Essa mensagem é um hoax. Como a maioria dos hoax modernos, ela se segura em uma verdade para criar o terreno para o alarde. O A uxílio  R eclusão  realmente existe, junto com o  Auxilio  Doença e  Auxílio  Acidente, as 3 razões pelas quais um cidadão que contribui com a Previdência Social para de trabalhar. Funciona assim:   É a Previdência Social que faz o pagamento d o  Auxílio   Reclusão. De onde vem o dinheiro da Previdência? Das contribuições previdenciárias. Se você trabalha em uma

A Quatro Mãos - O Que Pensamos Sobre Discriminação

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Uma nova coluna em meu blog! Por algumas vezes, eu e minha esposa Thâmara (escritora do Blog “ Em Crise de Identidade ”) temos conversas sérias sobre os mais variados assuntos. Normalmente conseguimos chegar a um ponto comum, mas no geral temos opiniões diferentes sobre temas diferentes. Nenhum dos dois se conforma com a opinião diferente do outro e normalmente as conversas varam as noites por aqui. Eventualmente, conseguimos pelo menos entender o ponto de vista um do outro, mesmo que não concordemos com ele. Mas algumas vezes pensamos de forma tão similar, tão coincidente, que um dia comentamos que se fôssemos escrever cada um, um texto sobre um desses assuntos, o teor seria idêntico. Aproveitando isso, e tendo chegado a uma opinião muito similar sobre um tema, decidimos fazer mesmo um texto, a quatro mãos, sobre discriminação . Esse é o primeiro texto de uma série que eu pretendo, dure pelo mesmo tempo que durarem nossas discussões do bem aqui em casa! Discriminar, segundo o di

HAIKAI–(ou Quando Apenas Dizer Não É Suficiente)

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  ( Este post foi originalmente publicado no dia 31 de Janeiro de 2012. Só voltei a escrever outro Haikai em 2014, quando da erupção do vulcão na Islândia. Abaixo do post original, acrescentei esse segundo Haikai, porque ele me apareceu de novo, em uma postagem do Facebook.) Sempre gostei muito de Haikai, que é um tipo de poema japonês. Quero dizer, sempre gostei da representação que nós temos do haikai. Como eles são escritos com kanjis, que são os caracteres do alfabeto japonês, a coisa por lá é muito mais complexa que por aqui. De qualquer maneira, foi um conceito pelo qual me apaixonei a muito tempo. Nunca tive habilidade para escrever poemas. E nem foi por falta de tentar. Ainda assim, estava eu tentando (outra vez) fazer um Haikai para o Waldir publicar no twitter dele. Em sua forma clássica, o haikai tem 3 linhas, na proporção 5x7x5, quer dizer, cinco palavras na primeira e terceira linhas, sete palavras na linha do meio. (Alguns tradutores dizem que o cor

A Vida Plena e a Morte Violenta

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Dimitri era um bom rapaz. Filho mais velho e irmão de 5 lindas meninas, sua família sempre o viu como um esteio, um apoio no lar. Seu pai, Stalinista, queria que ele se alistasse no exército. E não só pela vocação, já que ele havia servido ao Exército Vermelho por 20 anos. Mas em função da economia confusa do país,  um filho no exército russo era antes de tudo a segurança econômica da família. Dimitri logo se apaixonou pela disciplina militar. Admirava seus superiores e respeitava a hierarquia. Quando o General ultranacionalista Makarov decidiu que era hora de restaurar a glória soviética, Dimitri encontrou enfim o objetivo de sua vida. Dimitri não deveria ter seguido o General. Dimitri não deveria ter ajudado na invasão da França. Mas principalmente, Dimitri jamais poderia ter tentado me matar. Não quando eu tinha em mãos um lançador de granadas XM25 com mira holográfica X5. Dimitri não voltará para casa. M´laku era um grande guerreiro massai, nascido no Quênia. Durante toda a s