Blog Ainda Sem Nome

A notícia no Jornal Hoje, de 24 de Julho de 2010 foi: “Homem vestido de “Personagem de Cinema” rouba banco.” Personagem de cinema?? Se eu entrar em um banco vestindo um terno, estou vestido de “personagem de cinema”! Se eu for só de cuecas ou vestido vermelho ou roupa de palhaço ou com máscara de borracha, estou vestido de “Personagem de Cinema”. O cara estava fantasiado de Darth Vader!! A Globo realmente está evitando falar o nome do personagem para não fazer propaganda de graça para o George Lucas?? Quem é o coitado que decide essas coisas?? E nem me venham falar que as pessoas não tem a obrigação de saber quem é o Darth Vader. Ele está na cultura popular desde 1977, se você não sabe quem é, deixa de ser aculturado e vai se informar um pouco!! (Mas sério, você não sabe mesmo quem é aquele cara ali em cima??) Peguei as fotos no site da Globo mesmo, no endereço abaixo: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2010/07/ladrao-rouba-banco-fantasiado-de-darth-vader-nos-eua.html

  Ele começou a se preparar pontualmente às 18:00 horas. A reserva no restaurante mais luxuoso da cidade era para as 21:30 horas, mas ele não queria chegar atrasado. Tomou banho, fez a barba, escovou os dentes, usou o fio dental, lavou a boca com Listerine. Enrolado em uma toalha, passou cuidadosamente o terno. Os sapatos haviam sido engraxados anteriormente, mas ele gastou uns bons 10 minutos polindo o elegante par. Usou seu desodorante importado, passou uma pequena quantidade de colônia, um aroma másculo e delicado. Se vestiu lentamente, como se cumprisse um complexo protocolo. Abotoou a camisa francesa, ajustou sua gravata de seda, vestiu lentamente o paletó de seu terno Armani. Colocou as abotoaduras Pierre Cardin e o relógio Rolex. Telefonou para o motorista, que trouxe a limusine. Estava na porta do restaurante às 21:20. Aguardou por 8 minutos dentro do carro, e entrou se apresentou ao maitre. _Mesa para um, reserva em meu nome. _Sim, por favor, me acompanhe. Foi levado até su

Não gosto muito de futebol, nunca gostei. As pessoas perguntam “Qual o seu time?” como se essa fosse uma pergunta de resposta obrigatória. Falar que não “tem” um time é como falar que não sabe qual seu próprio sexo. As pessoas te olham com os olhos esbugalhados, como se você tivesse confessado um crime. Pensam por um pouco e então insistem: “Mas prefere flamengo ou fluminense?”. Ora, eu não “tenho” time, não gosto de futebol, não entendo futebol. Me dar nomes de times é o equivalente a dar elementos químicos da tabela periódica para o garçom do boteco! Eu não sei, não conheço, não gosto! “Mas você é goiano, pelo menos do Goiás você deve gostar!” Caraca. Esse lance de torcer para um time me escapa absolutamente. Meu falecido pai torcia para o flamengo, meu irmão torce para o flamengo. 40 anos de distância, é claro que eles não torceram para o mesmo time. As pessoas torcem para um escudo, um emblema. É o mesmo que comemorar porque a Guaraná Antártica vendeu mais nesse final de se

  George Romero, o “Pai dos Zumbis” Em 1980, eu fui ao cinema assistir “O Despertar dos Mortos” ( Dawn of The Dead ). Era um filme de zumbis, mas na época, não era tão comum como é hoje em dia. Foi o primeiro filme do diretor, escritor, roteirista, ator e músico George Romero, que eu assisti. Não que tenha provocado um grande impacto sobre mim, mas eu era moleque, tinha ido a Goiânia com outro amigo para ver esse filme, e decidimos passar a noite por lá, antes de voltarmos para Anápolis. Não porque tenhamos ficado com medo, ou porque estava de noite e escuro, só achamos que seria melhor ficar por lá mesmo, na casa de um amigo, verificar se não tinha nada em baixo da cama e dormir em turnos. Era um filme de produção barata, maquiagem medíocre e direção meio frouxa, mas na época eu só via o exagero de sangue, pessoas mutiladas e pânico. E era um filme opressivo, daqueles de tirar a tranquilidade e o sono, ainda mais sendo você adolescente. Por conta dessa impressão que me ficou, pass