“Como Devem Ser as Despedidas” ou “Novos Caminhos com Pés Antigos”
Nesse final de semana fui jantar na casa de uma amiga que está se mudando de Palmas.
A família dela continuará em Palmas, mas ela está indo para São Paulo e eu acho pouco provável que ela um dia volte a morar aqui.
Foi um jantar íntimo, poucas pessoas,como normalmente são as boas despedidas, uma comida maravilhosa, o cozinheiro, amigo da família, está de parabéns!
A comida ficou pronta depois das 10 da noite, o pessoal já com fome…
Mas o que eu achei realmente legal foi o que aconteceu após o jantar.
Depois da comilança, todos sentados confortavelmente bebendo um vinhozinho (e eu bebendo Coca), e uma das convidadas começa a contar casos sobre os tempos de faculdade, quando as duas, amiga convidada e amiga viajante, eram colegas em início de formação.
E foram muitas histórias sobre festas, bares, amigas e amigos que já tomaram outros caminhos, lembranças felizes que marcaram o início da amizade das duas.
Achei tão legal, tão simbólico que essa amiga trouxesse boas lembranças sobre o início de uma fase, justamente no momento que a amiga viajante parte para começar um outra fase em sua vida. Me fascinou a gentileza, a delicadeza da atitude, envelopada em risadas, brincadeiras e em fatos que as vezes são mais divertidos para serem lembrados do que para serem vividos (como colocar 17 [ou 11 {ou 8}] pessoas dentro de um carro pequeno).
Me fez pensar como a vida é modular, como vivemos fases e como é importante lembrar das fases. De como as fases antigas podem ser usadas para nos preparar para as novas e o quão necessário é sabermos que temos um passado compartilhado. Me deu um orgulho danado das fases que já passei, das amigas que tenho agora e que têm passado comigo através das fases e me fez sentir bem com as novas fases que estão por vir. Saber que vamos ser lembrados é, no final, o que nos move para o próximo nível.
Obrigado, meninas!!
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