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Mostrando postagens de abril, 2010

“Como Devem Ser as Despedidas” ou “Novos Caminhos com Pés Antigos”

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Nesse final de semana fui jantar na casa de uma amiga que está se mudando de Palmas. A família dela continuará em Palmas, mas ela está indo para São Paulo e eu acho pouco provável que ela um dia volte a morar aqui. Foi um jantar íntimo, poucas pessoas,como normalmente são as boas despedidas, uma comida maravilhosa, o cozinheiro, amigo da família, está de parabéns! A comida ficou pronta depois das 10 da noite, o pessoal já com fome… Mas o que eu achei realmente legal foi o que aconteceu após o jantar. Depois da comilança, todos sentados confortavelmente bebendo um vinhozinho (e eu bebendo Coca), e uma das convidadas começa a contar casos sobre os tempos de faculdade, quando as duas, amiga convidada e amiga viajante, eram colegas em início de formação. E foram muitas histórias sobre festas, bares, amigas e amigos que já tomaram outros caminhos, lembranças felizes que marcaram o início da amizade das duas. Achei tão legal, tão simbólico que essa amiga trouxesse boas lembranças so

Pequena Parábola Sobre Maturidade ou Como Se Ferrar Por Escolha Própria E Ser Burro O Suficiente Para Não Perceber

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Eram dois jovens, uma menina de 14 anos de idade e um menino de 15. Ambos já tinham tido pequenos relacionamentos, mas nada muito sério. Ele era um menino determinado, forte e bonito. Ela era uma menina frágil, delicada e simpática. Todos achavam que eles faziam um par perfeito. Eles também achavam. Mas a menina tinha uma  característica pessoal muito peculiar. Ela descobrira, quando ainda era uma criancinha, que um olhar pidão e uma gemidinha faziam com que as pessoas concordassem com ela.  Ela não precisava ser bonita ou forte como o namorado. Era até melhor que não fosse. Ela entendeu que se parecesse fraca e sempre em necessidade, as pessoas a ajudariam sempre, teriam pena dela, tomariam conta dela,  gostariam dela. E era assim mesmo! Ela tinha fome e dizia: ”Fominhaaa….” – Com aqueles olhos pidões e desprotegidos. Era impossível resistir à tentação de fritar um ovo pra ela. E ela falava: “Barata….” –e dezenas de chinelos apareciam, para proteger a pobre e linda menina em

Os Brasileiros

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Recebi esse texto por e-mail, não sei quem é o autor, mas é muito pertinente, acho mesmo que, de alguma forma, todos nós somos autores e personagens aqui. Os Brasileiros... - Falam no celular enquanto dirigem; - Trafegam pela direita nos acostamentos num congestionamento; - Param em filas duplas e triplas, em frente às escolas; - Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas; - Estacionam nas calçadas, muitas vezes exatamente debaixo das placas de proibição; - Estacionam em vagas exclusivas para deficientes e idosos; - Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração; - Violam a lei do silêncio; - Dirigem após consumirem bebida alcoólica; - Furam filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas; - Espalham mesas e churrasqueiras nas calçadas; - Pegam atestados médicos sem estar doentes, só para faltar ao trabalho; - Fazem gato de luz, de água, TV a cabo e banda-larga; - Registram imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vez